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domingo, 28 de outubro de 2007

MUNDO ANIMAL OU ZOOPOLÍTICA




Há algumas dezenas de anos Sartre desenhou a figura do dito homem pós-moderno ao vaticinar, que “o homem nada mais é senão aquilo que a si mesmo se faz”.
Hoje percebemos que o homem se faz de acordo com as suas conveniências mais político-econômicas que político-ideológicas, transformando-se em sanguessugas do poder.
Alguém há de perguntar: _ O que você está querendo dizer com conveniências político-ideológicas? A que momento histórico da humanidade você faz referência, quando diz isso? Essa expressão pertence a esse mundo?
Confesso não ter respostas convincentes para tais questões. Posso, isso sim, encontrar fundamentações que alicercem mais essas conjecturas. Hall (2006: 13)¹reforça essa idéia, quando afirma que

(…)a identidade é definida historicamente, e não biologicamente. O sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos, identidades que não são unificadas ao redor de um ´eu` coerente. Dentro de nós há identidades contraditórias, empurrando em diferentes direções, de tal modo que nossas identificações estão sendo continuamente deslocadas (…). A identidade plenamente unificada, completa, segura e coerente é uma fantasia.

O nosso cotidiano político também nos mostrou isso recentemente, quando o TSE deu um basta na “farra do boi“, acabando com a algazarra dos macacos pulando de galho em galho. Sorrateiros como cobras, e metidos a malandro(a)s como águias, cada qual se ajeitou no partido que melhor norteie bons dividendos em futuras eleições ou nos atuais mandatos, que venha a garantir as articulações necessárias para se manter no poder. Infelizmente, a paradisíaca Angra dos Reis, recanto de investimentos de alguns poucos e honestos (ainda existem no mundo do capital?) e de muitos, muitíssimos sonegadores, e de um sem-número de canalhas que, ao financiarem a ascensão de outros tantos aos cargos públicos de gestão de cidades, estados e até do país, encostam-se às sombras do poder e vão, avidamente, sugando todas as tetas das vacas magras, é um péssimo exemplo desse momento que está se eternizando.
Alguém inserido nessa alcatéia - vale reforçar as idéias de Tomaz Hobbes, quando, assim como Sartre, projetando-se ao futuro, disse ´Homo Homini Lupus`(o homem é o lobo do homem)-, rindo como uma hiena, afirmará com toda a certeza: todo homem tem o seu preço!
¹. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva, Guaracira Lopes Louro.- Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

O APAGADOR DE INCÊNDIO

Até pouco tempo atrás, o Orientador Educacional era visto e entendido como esse digno e necessário profissional em sua ação maior. Muito interessante que ao falarmos em seu nome, quase que automaticamente o ligamos a um fenômeno que os californianos, hoje, querem esquecer e extinguir, extinguir e esquecer. Entretanto, o cotidiano escolar, principalmente já chegando ao encerramento do ano letivo, com todos os envolvidos no processo desenvolvendo os seus estresses, apresentando sucessivos ataques de petit, os "focos" aparecem como num passe de mágica. Daí, surge esse profissional da educação fazendo o mesmo que aqueles profissionais extremamente exigidos lá na Califórnia.
A foto que ilustra esse espaço, pode, hipoteticamente, ser considerada como o Orientador em ação, nesses momentos estressantes.
Que Deus nos livre de ter que contar com os serviços de ambos. Não pelo valor de suas ações, mas por aquilo que provoca as suas ações.

NA FOGUEIRA DA VAIDADE

Espero que fique bem claro, que não estou aqui fazendo piada (muito sem graça, por sinal!) da desgraça dos outros, mesmo que sejam norte-americanos. Posso, como faço agora, extrapolar a minha ojeriza pela ojeriza com que extrapolam e tratam o resto do mundo (afirmo com profunda insegurança o lugar comum de que, nesse caso também, infelizmente, toda regra tem a sua exceção), o meu anti-americanismo, mas não posso negar o meu humanismo, a minha enraizada cultura judaico-cristã.
Seria muito interessante que esse incêndio na Califórnia, se transformasse no símbolo, no paradigma da incineração das atrocidades com que, ao longo da história, em nome da ganância em manter a hegemonia do poder econômico nas mãos e, dessa forma, manter a dominação política e, conseqüentemente, espargir - não, espargir não! É um vocábulo usado em situações espiritualizadas, abençoadas!-, melhor dizer borrifar, espalhar os seus domínios pelos quatro cantos do planeta.
Que esse incêndio, já chegando ao estágio de tragédia, que está causando um profundo baque nas estruturas de Hollywood, levando às cinzas mansões dos Frankensteins produzidos nos laboratórios cinematográficos, queime e destrua somente a vaidade, a petulância, a arrogância do povo.

ABUNDÂNCIA DE REVOLTA OU REVOLTA DAS BUNDAS?

"Seria cômico, se não fosse trágico!" Alguns podem exclamar: _Mas que bundas feias... um tanto quanto arriadas, caídas!!!
Mas, infelizmente, esse é o retrato de um país que não respeita aqueles que transformaram o suor do rosto em sangue e que com as suas contribuições - permitam-me aqui uma redundância, que, espero, tenha um efeito reflexivo- ao longo de um longo tempo de trabalho e de, também, contribuição para o engrandecimento da nação, num momento da vida que mais precisam de tranquilidade para poderem usufruir de algumas poucas coisas que a vida pode ainda lhes oferecer, onde todas as coisas caem por força da idade, do cansaço, o que lhes resta é esta falta de sensibilidade por parte daqueles que, quando se aposentam, o fazem com polpudos salários. Pode-se hipotetizar, que essas cifras são o resultado do somatório do que falta aos que realmente trabalharam.
E já que, na linguagem popular, receberam uma verdadeira "calça arriada" de uma das estatais que, através da massificação de uma imagem de empresa ética, tem a simpatia da maioria da população, esses trabalhadores literalmente ARRIARAM AS CALÇAS enquanto protesto em pleno centro do RJ.
Bundas feias, arriadas, caídas? Não importa. Pelo menos a dignidade e o pouco de forças que lhes restam, continuam de pé e bem firme.
Diante do absurdo - não das bundas à mostra- com que tratam quem chega à terceira idade neste país, há que se deixar uma pergunta martelando o nosso marasmo, o nosso comodismo: quem riu das bundas caídas, que ainda não esteja em vias de se aposentar, se não for da classe política, e que esteja inserido em qualquer campo da atividade humana como funcionário público, de autarquia ou outra diferente do ramo privado, já começou a praticar aqueles exercícios para enrijecimento dos glúteos?

sábado, 6 de outubro de 2007

"ABEZERRAÇÃO" da natureza

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Quando sentávamos ao redor de mamãe (que Deus a tenha!), para escutarmos as suas histórias - não se espantem, pois em tempos não muito remotos se fazia isso!-, ela começava a contar algumas bizarrices da natureza e sempre terminava assim:
_ Isso mostra que estamos nos fins dos tempos!
Imaginem o que ela diria, ao ver as "abezerrações" abaixo:

Compenetrado para 2010

Compenetrado para 2010
Visto pela webCam

EU, COMPENETRADO!

EU, COMPENETRADO!

Eu_pela_camara_do_celular

Eu_pela_camara_do_celular

EUNAPAZ

EUNAPAZ
SORRISO É O ESPELHO DA ALMA.

EU

DE PÉ E À ORDEM... SEMPRE!

"PROF, FRANCISCO MATTOS OE DO ALFREDO CASTRO E MÁRCIA FRANCESCONI

ENCONTRO DE MAÇONS

ENCONTRO DE MAÇONS

PANÓPTICO VIRTUAL

Boca da Barra - CF

Boca da Barra - CF

Serra do Rio Rastro (http://www.panoramio.com/photo/752018)

Serra do Rio Rastro (http://www.panoramio.com/photo/752018)
O VERDE É LINDO!

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