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domingo, 9 de setembro de 2007

MIRÓ(VILHOSO) II


Mais algumas obras "MIRÓ(CULOSAS), invocando a essência de Pessoa, "vale(m) à pena se a alma não é pequena".









MIRÓ(VILHOSO)


Ao contribuir com a minha filha numa pesquisa sobre dois grandes pintores contemporâneos (Picasso e Miró), (re)descobri neste último, traços e cores que me satisfazem. Sem desmerecer Picasso, Miró é extraordinário.



terça-feira, 4 de setembro de 2007

Escola não motiva e perde alunos



Francisco Carlos de Mattos*

"O Inep/MEC elaborou um estudo para entender as principais razões que levaram 1,7 milhão de jovens entre 15 e 17 anos (16% do total) a não estudar em 2005. Com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE, a pesquisa revela que: 1) três em cada quatro desses jovens (75%) não completaram o Ensino Fundamental, mas a maioria (68%) chegou até a 5ª série;
2) ter tido filho diminui a probabilidade de a jovem estudar. Entre as que freqüentam a escola, apenas 1,6% é mãe, percentual que sobe para 28,8% entre as que estão fora; 3) mais do que a falta de vagas, de transporte ou mesmo a necessidade de trabalhar, é a falta de vontade de estudar que os empurra para fora do sistema de ensino. Essa razão foi identificada em 40,4% dos casos entre os que não estão em sala de aula. A necessidade de trabalhar vem depois (17,1%).
A primeira observação indica que o problema da evasão está concentrado entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental. A segunda mostra que a fecundidade precoce tem impacto significativo na desistência de muitas meninas. Já a terceira sugere que, se a escola não for atraente e fizer algum sentido ao jovem, ele vai abandoná-la mesmo que suas chances no mercado de trabalho sejam nulas ou pouco convidativas. Prova disso é que, desse 1,7 milhão de jovens fora da escola, 43,4%, ou 740 mil, não trabalham nem sequer estão procurando emprego. Mesmo quando conseguem achar um trabalho (caso de 44% dos que não estudam mais), no entanto, trata-se de emprego precário, já que apenas 8% do total de jovens fora da escola trabalhando tem Carteira assinada".
(Fonte: Folha de S. Paulo) – 10/01/2006
http://www.educarede.org.br/educa/html/index_revista_prov.cfm?conteudo=rapidinhas

Entreabrindo a porta
Se já não bastassem as inúmeras pesquisas que há muito vem denunciando esse estado deplorável, principalmente, do ensino público no Brasil, o INEP/MEC aí está para contribuir com a grita, que é geral.
Hoje, diferentemente de algumas épocas não tão distantes (pelo menos até onde a memória possa alcançar), a constatação a que se chegou, explicitada no terceiro item, é de que os nossos jovens não têm perspectivas de futuro. Tal problema, em tempos idos, já existia, mas com um ímpeto mais abrandado, respeitando-se, evidentemente, a época histórica e o que “rolava” naqueles tempos.
Alguns problemas foram apontados, resta detectar as causas para não se cair no lugar comum da discussão sobre a violência urbana, sem definir o que a provoca, com as defesas acaloradas da pena de morte. Esse problema tem como fundamento maior o mesmo que a política das ervas daninhas: corta-se o capim na superfície, deixa-se a raiz e elas, novamente, se proliferam.
Uma das muitas causas está na formação acadêmica do professor e, especificamente, na parte que tange à sua preparação didático-pedagógica. Não que se queira defender a tese de que a Didática e/ou a Pedagogia tenham respostas para tudo no que se refere à educação. Já não se cai mais nessa falácia, nessa inocência, nesse canto da sereia. Elas podem até definir alguns caminhos, mas a formação do educador, do verdadeiro educador, vai além disso. Fávero (1981, p. 13), nesta perspectiva, sustenta que

Não é simplesmente freqüentando um Curso de Pedagogia, fazendo Mestrado ou Doutorado em Educação, que alguém se torna educador. É, sobretudo, num comprometer-se profundo, como construtor, organizador e pensador permanente do trabalho educativo, que o educador se educa.

Pode-se até arriscar o palpite de que os cursos citados por Fávero têm menos problemas do que os outros que visam a preparação para o magistério. Nos vários cursos de Licenciaturas, e aqui pode-se citar como exemplos, com bases em experiência de dez anos de docência da disciplina Didática, os cursos de Biologia, Letras, Matemática e Geografia, a questão é mais complicada, pois, analisando as matrizes curriculares dos mesmos, constata-se uma desproporcionalidade gritante de disciplinas específicas aos cursos em comparação às da formação pedagógica. Seria, hoje, respeitando-se o sistema de semestralidade, uma relação tipo 4 por 2, ou seja, quatro períodos para disciplinas específicas e, somente, dois para as pedagógicas. Aí, de alguma maneira, reside a complicação que dificulta o comprometimento político com as causas educativas, incluindo a carência de respaldos filosófico e humano.
Há a necessidade de que na formação acadêmica do educador seja inserida a reflexão constante de quem sejam os elementos que compõem o processo educativo e quais sejam as suas funções e as suas importâncias nesse contexto. Demo (2004: 74), apregoa que

o aluno não vem para a escola escutar aula. Vem para reconstruir conhecimento e arquitetar sua cidadania integral (corporal, emocional e espiritual). Sala de aula é, antes de tudo, ambiente de estudo e pesquisa, pela razão simples de que pesquisa é o ambiente de aprendizagem.

Dificilmente encontra-se alguma instituição de educação superior, que provoque o desejo da pesquisa, que a veja e a tenha como elemento curricular, assim como também professores que sejam incentivadores dessa prática. Só pode ensinar a importância da pesquisa na reconstrução do conhecimento, aquele que aprendeu a aprender sobre a influência dela nesse campo, tal qual só pode ensinar sobre cidadania, quem cidadão for.

Encostando a porta
Ações urgentes precisam ser implementadas a fim de que as soluções possam aparecer. Essas não podem nem devem nascer nos gabinetes refrigerados dos poderes (político-educativo e/ou econômico). Há que se privilegiar o bom senso democrático no sentido de se consultar as bases ou provocá-las para o debate. Que, a título de sugestão, cada unidade escolar reflita sobre a quantas anda a formação acadêmica dos professores por eles próprios. Já afirmaram, que uma grande caminhada começa com o primeiro passo. Só não se pode cair no mesmo ritmo dos alunos, na mesma falta de vontade. Se o professor precisa levar o aluno a aprender a aprender, antes, deveria, ele,enquanto exemplo, tê-lo feito. Fez? Faz?

Referências Bibliográficas
DEMO, Pedro. Ser professor é cuidar que o aluno aprenda. – Porto Alegre: Mediação, 2004.
FÁVERO, M. L. Sobre a formação do educador - a formação do educador:desafios e perspectivas. Rio de Janeiro: PUC/RJ, 1981. (Série Estudos).
________________
* Mestre em Educação pela UERJ, professor do ensino médio e Orientador Educacional da Rede Pública Municipal de Cabo Frio, professor de Didática Geral e PPE I da Faculdade da Região dos Lagos (de 1996 a 2006) e de Educação e Trabalho, Educação e Movimentos Sociais e Avaliação Institucional, Gestão da Unidade Escolar I e II e TCC no curso de Pedagogia, da Faculdade de Educação Silva Serpa, no Município de São Pedro da Aldeia. E-mail: okkyxmattos@gmail.com, chikomattos@ibest.com.br.

domingo, 2 de setembro de 2007

DEU BRANCO!


Você já passou pela saia-justa de esquecer parte do conteúdo quando estava explicando a seus alunos? No artigo desta semana, Reinaldo Passadori – professor de Comunicação Verbal há mais de vinte anos – dá algumas dica para você enfrentar esse problema.
“Em maior ou menor grau, todos nós sentimos um calafrio, ou um certo tremor, gagueira, ou taquicardia ou o famoso ‘branco’ na hora de falar em público. Isso pode ocorrer em uma aula, diante dos alunos, diante de uma grande platéia ou mesmo em uma reunião da qual estamos participando ou até dirigindo.
Mesmo que o assunto esteja pronto, que o tenhamos estudado e ensaiado, estamos sujeitos a essas manifestações, e por que não dizer, surpresas que nosso corpo nos oferece. Esses comportamentos inadequados são sinalizações de que estamos demasiadamente preocupados ou com medo de algo. Pode ser da crítica dos colegas, medo de errar, de não nos sairmos bem, de esquecermos, de que tenhamos uma dor de barriga semelhante àquela que tivemos há 10 anos.
Mais importante ainda do que saber que estes problemas acontecem, é estarmos preparados para enfrenta-los.
Abaixo, algumas sugestões, sem a pretensão de esgotar o assunto, nem mesmo apresentar uma ‘receita de bolo’ para que essas dificuldades sejam eliminadas. Creio, no entanto, que esses procedimentos poderão ajudar as pessoas que tem, em excesso, esses limitadores, notadamente no início das apresentações:
*Faça um bom curso de Comunicação Verbal. Aliás, não só professores, mas creio que todos os profissionais deveriam fazer esse tipo de formação complementar, não só para terem mais segurança e naturalidade, mas para usarem melhor sua voz, seu corpo e estruturarem melhor suas idéias.
* Reforce sua auto-estima. Ninguém irá valorizar aquela pessoa que não só não se valoriza, mas pior, se deprecia e desvaloriza suas qualidades.
* Prepare o assunto, organize as idéias, saiba como começar, desenvolver e terminar sua apresentação. Tenha exemplos para dar o colorido e gerar contrastes, além de facilitar a compreensão do ouvinte.
* Conheça o público-alvo, saiba tudo o que puder sobre as pessoas, desde sua formação, quantidade de pessoas, simpatia ou antipatia pelo assunto ou por você, pontos positivos e negativos, tais como: faixa etária, formação, classe social etc.
* Aprenda a controlar sua ansiedade. Há exercícios de relaxamento, desde os respiratórios, exercícios físicos, leitura de textos com mensagens otimistas, ouvir uma música suave, meditação ou outra estratégia que para você funcione como redutor do nervosismo, principalmente o inicial.
* Administre sua preocupação, em especial o excesso dela. Saiba que a preocupação por si só, nada resolve.
* Ensaie, treine, esteja bem preparado, administre o tempo de sua exposição, esteja preparado para eventuais perguntas que poderão fazer, tenha as respostas planejadas. Se preparar recursos audiovisuais, verifique se estão corretos, se os equipamentos estão funcionando, antecipe-se a possíveis falhas, tenha um ‘plano B’ sempre pronto para ser acionado se ocorrer alguma catástrofe.
* Por último, como essas situações são inevitáveis para quem almeja ser valorizado e reconhecido pela sua capacidade, cabe um provérbio muito popular: ‘Fé em Deus e Pé na Tábua.’”

Disponível em: JORNAL VIRTUAL PROFISSÃO MESTRE - Profissão Mestre – Ano 5 Nº 33 – 29/08/07. Acesso e captura: 2-set-07. Cadastre-se pelo site: www.profissaomestre.com.br

Compenetrado para 2010

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EU, COMPENETRADO!

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Eu_pela_camara_do_celular

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EUNAPAZ

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SORRISO É O ESPELHO DA ALMA.

EU

DE PÉ E À ORDEM... SEMPRE!

"PROF, FRANCISCO MATTOS OE DO ALFREDO CASTRO E MÁRCIA FRANCESCONI

ENCONTRO DE MAÇONS

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Boca da Barra - CF

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Serra do Rio Rastro (http://www.panoramio.com/photo/752018)

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