Pages

segunda-feira, 28 de maio de 2007

METODOLOGIA CIENTÍFICA





Num país onde pesquisa sempre foi vista como uma atividade para alguns poucos iluminados encastelados nas academias ou nos laboratórios, você tentar iniciar, já muito tardiamente, adolescentes de 1º ano do ensino médio nos "mistérios" da Metodologia Científica, só começando com uma brincadeira. Assim, após as pontuações conceituais e as inúmeras utilidades da disciplina, organizei a turma em grupos e provoquei a criatividade dos alunos, solicitando-lhes que tentassem produzir alguns acrósticos com o nome da mesma. Um grupo fez o seguinte trabalho:

E ste
S erá
T eu
U nico
D esejo:
A lcançar
N ovos
T riunfos
E m sua vida.

M atéria
E m que ajuda
T odos a
O rganizar as
D isciplinas,
O nde
L er e
O bservar
G eram
I déias que
A judam a

C omunidade se
I mpor
E m
N ovas
T arefas
I nfluenciando as
F amílias a
I maginar
C omo o
A manhã será!

Trabalho feito em 28/04/2005
Autores: Aline, Allana, Camila Sales, Tamirez e Wesley.

sexta-feira, 25 de maio de 2007



É DE DOMÍNIO PÚBLICO, MAS POUCOS USAM!!!!

CULTURA

Precisamos impedir um desastre.
Imaginem um lugar onde se pode ler, gratuitamente, as obras de Machado de Assis, ou A Divina Comédia, ou ter acesso às melhores historinhas infantis de todos os tempos.
Um lugar que lhe mostrasse as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci.
Onde você pudesse escutar músicas em MP3 de alta qualidade.
Pois esse lugar existe! O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso, basta acessar o site:
http://www.dominiopublico.gov.br/.Só de literatura portuguesa são 732 obras! Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno.
Vamos tentar reverter, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.

CICLONE ? ! ? !












Jato d'água sobre o mar a centenas de metros da costa de Cingapura; o fenômeno ocorreu devido à diferença de pressão entre a superfície do mar e a atmosfera
Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ultnot/album/070525_album.jhtm?abrefoto=3. Acesso e captura em 25-5-07

segunda-feira, 21 de maio de 2007

JAQUELINE, A DOCE ESTRIPADORA!


Francisco Carlos de Mattos*

Ela não nos enganou. Logo no início da oficina sobre sexualidade e diversidade, último encontro dos quatro que compunham o curso sobre "Escola sem homofobia: construindo para a diversidade", alguma propriedade nos chamou a atenção para aquela moça, mais balzaquiana que gatinha no tocante à idade cronológica, mas, com certeza, uma gatíssima balzaquiana no que se refere às belezas da matéria e do espírito. A primeira transparência no telão projetada pelo datashow nos dava conta do tema e de quem estava ali na frente e o que fazia: SEXUALIDADE E DIVERSIDADE - Jaqueline Rocha Côrtes - Consultora de projetos em HIV/Aids - Assessora técnica - COOPEX.
_Alguma coisa de diferente naquela moça loira, que parece ser a palestrante. - Cochichou-me Jamelzinha.
_Será o Benedito, Jamel? Você não nega a sua origem mineira, hein menina! Mas, não é que percebi a mesma coisa!
No início da atividade ela nos pareceu preocupada em pontuar as regras do jogo, para uma convivência pacífica para aquelas 4 horas que iríamos passar juntos.
Propôs uma primeira dinâmica de apresentações e a iniciou, expondo, mais ou menos, o que continha na transparência, que ainda permanecia no telão.
Aos poucos foi demonstrando extrema segurança no que dizia, levando-nos à desconstrução de alguns (pre)conceitos concernentes ao grande tema tabu na sociedade brasileira. E assim, íamos entendendo um pouco mais sobre sexo gonadal, social, erótico/afetivo, psicológico, genital e genético e percebendo que as pessoas não têm opção sexual, até porque ninguém optaria naturalmente por uma expressão da sexualidade tão discriminada, mas sim orientação/inclinação sexual. Dessa forma, construíamos conceitos política e socialmente corretos como heterossexual, homossexual e bissexual.
A cada fala com sentido, máscaras sem sentidos iam desmoronando e, já nos acostumando com aquela presença simpática, inteligente e, agora, mais descontraída, as considerações finais estavam sendo tecidas com a avaliação do encontro por cada participante.
No final, ela toma a palavra para se "reapresentar" e com todo o orgulho do mundo, diz ser uma transexual, já com resignação de sexo, identidade feminina reconhecida, muito bem casada, feliz e convivendo com a Aids há 4 anos.
Tremenda guerreira em todos os sentidos, que se encaixa nas palavras que me vieram à memória, construídas enquanto respostas para as que ela apresentou como provocação em determinado momento dessa tarde. Para SEXO, escrevi excelência e vida; para a expressão SER DIFERENTE, arrisquei a frase sou o que sou não o que os outros querem que eu seja e coragem; e, finalmente, para AIDS, expressei impacto, consciência e vida.
Rasgou-nos as entranhas do preconceito e se constituiu em JAQUELINE, A DOCE ESTRIPADORA.
É, ela, com certeza, não nos enganou... e obrigado por isso, Jaqueline!
==========================================================
* Mestre em Educação pela UERJ, professor do Ensino Médio e Orientador Educacional da Rede Pública Municipal de Cabo Frio, professor de Gestão da Unidade Escolar I e II e de TCC da Faculdade de Educação Silva Serpa, no Município de São Pedro da Aldeia e, atualmente, ocupando o cargo de Chefe do Serviço de Orientação Educacional de 5ª a 8ª séries, de Ensino Médio e EJA na Secretaria Municipal de Educação de Cabo Frio.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

PALAVRAS DO DEMO



III. MEU CASO COM EDUCAÇÃO
Pedro DEMO
Muitos me conhecem como educador e – assim parece – cada vez mais estou metido na esfera educacional. Na verdade, nunca pretendi substituir o pedagogo, porque faço apenas sociologia da educação e a valorizo como instrumentação fundamental da cidadania (Demo, 2004c). Visualizo educação no contexto da política social e por conta da questão da pobreza política. Considero que, para combater a pobreza, o pobre precisa saber confrontar-se na condição de sujeito. Carece rebelar-se e construir alternativa histórica. Entendo que educação, se bem feita, pode contribuir decisivamente para o saber pensar e intervir, arquitetando a capacidade do pobre de “ler” a realidade de modo crítico e criativo. Educação, conhecimento, aprendizagem são categorias essenciais da construção da autonomia humana (Freire, 1997). São dinâmicas autopoiéticas, reconstrutivas e políticas, de dentro para fora, uma das forjas mais substanciais do sujeito capaz de história própria. Imaginava Freire que educar é influenciar o aluno de tal modo que o aluno não se deixe influenciar (Demo, 2002a). Educação trabalha a habilidade finíssima de constituir sujeitos capazes de saber pensar, aproveitando, entre outras coisas, a potencialidade disruptiva do conhecimento, o que permitiria galgar os três horizontes da cidadania: i) formar consciência crítica, sabendo “ler” a realidade; ii) organizar-se politicamente, em nome da cidadania coletiva; iii) contrapropor alternativa histórica na condição de sujeito autônomo, não de massa de manobra. Autonomia nunca é plena. Somos seres intrinsecamente dependentes. Mas pode ser alargada de maneira surpreendente, se soubermos aprender e conhecer. Meu interesse por educação se resume a isso e é por isso que tantas vezes analisei e critiquei a pedagogia.
De um lado, considero pedagogia o curso mais importante da universidade hoje. É literalmente a “alma mater”, ou seja, o curso fundante, porque trata do mandato central da universidade: conhecer e aprender. De outro, não posso deixar de questionar a precariedade da grande parte dos cursos de pedagogia e que também estão na base da precariedade da atuação de muitos profissionais da educação. De modo geral, é mal formado nosso especialista em formação. Esta crítica, porém, é apenas ponto de partida para contrapropor outros modos de fazer pedagogia, outros modos de oferecer recapacitação aos professores em exercício, outras formas de resgatar a dignidade de um profissional que tem tudo a ver com a dignidade da sociedade. Enquanto grande parte dos professores básicos estiver enredada na pobreza material e política, por vezes, lancinante, não temos como imaginar que a população se rebele, até porque, antes, é preciso que o professor se rebele. Para não dizer que só falei de flores, fiz já muitas experiências alternativas no país, sendo talvez a mais marcante a fundação de um instituto superior de educação em Belém, ligado ao estado do Pará e que entrou em funcionamento em 1990. Existe até hoje, engolido na Universidade do Estado (foi criado como escola autônoma). Com apoio da Secretária de Educação do estado (Therezinha Gueiros), uma filósofa inspiradíssima e comprometida, foi possível montar um grupo que trabalhou durante um ano e colocou de pé a instituição: uma faculdade de educação sem aula! Os alunos deveriam, sob orientação e avaliação dos professores, pesquisar e elaborar. Funcionou bem um ano. Depois, com a mudança de governo, ocorreram dois problemas conjugados: um grupo de professores, sob alegação de que o curso seria “neoliberal”, cuidou de tomar o poder e se coligou como o novo governo (Jader Barbalho); o novo governo tratou, por choque ideológico frontal, de desfazer o que o anterior fizera, inclusive o instituto. Resultado: quando o grupo de professores aparentemente de esquerda se deu por conta, percebeu que havia caído na trama neoliberal – a sede foi perdida em favor da medicina estadual e o curso foi inserido na área de educação da universidade estadual, sem autonomia. Com o tempo, a metodologia de aprendizagem foi se esvaindo, substancialmente porque os professores, no fundo, só sabem dar aula. Incrível: um grupo de professores medíocres, que nunca produziu nada de relevante, resgatou a didática tradicional e suplantou a noção de aprendizagem reconstrutiva política, porque esta seria “neoliberal”, enquanto a prática tradicional seria o signo da esquerda avançada! Perdeu-se uma experiência ímpar, ou pelo menos se deslustrou profundamente a experiência, por conta de alegações de uma esquerda vazia, improdutiva e ignorante.
CONFISSÕES DO DEMO - Não sou neoliberal - Pedro Demo (UnB, 2004)
Disponível em:http://pedrodemo.sites.uol.com.br/textos/confissoes.html . Acesso e capura em 17.maio.2007
Obs.: Destaques (grifos) no texto feitos por mim.
Referências bibliográficas (feitas pelo autor ao longo do texto)
DEMO, P. 2002a. Politicidade – Razão humana. Papirus, Campinas.
DEMO, P. 2004c. Sociologia da Educação – Sociedade e suas oportunidades. Plano, Brasília.
FREIRE, P. 1997. Pedagogia da Autonomia – Saberes necessários à prática educativa. Paz e Terra, Rio de Janeiro.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Lei nº 11.273

CASTELOS MARMÓREOS DO SABER E/OU CASA DA MÃE JOANA

Francisco Carlos de Mattos

Muitas coisas acontecem por esse mundão de meu Deus e nós, pobres mortais, que não temos acesso aos "castelos marmóreos do saber", onde se instalam os PHDeuses norteadores dos nossos parcimoniosos e pobres destinos de acesso ao conhecimento, ficamos à míngua, tendo que engolir o sarcasmo dos nossos governantes ao anunciarem os míseros R$ 840,00 (por 40 horas de trabalho), enquanto os "tubarões" de nossas Casas Legislativas e o executivo maior passam a receber salários acima dos R$ 10.000,00, além das "mamatas", que elevam esses valores mais alto que pressão de pobre no final de mês. E ainda tem um engraçadinho que afirma, que o aumento se fazia necessário, pois ao final do mês só sobravam R$ 5.000,00. Coitado do pobrezinho, não?
Segundo o Estadão de 9 de maio,

"O plenário da Câmara aprovou nesta quarta-feira, 9, o projeto de aumento dos salários parlamentares, que estavam sem reajuste desde o início de 2003, assim como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A votação foi simbólica, sem registro dos votos no painel eletrônico, e por isso, não é possível saber quem votou a favor nem quem foi contrário à proposta, que deve ser encaminhada agora ao Senado. O reajuste é retroativo a 1º de abril.
Os salários passaram a ser os seguintes: deputados e senadores - de R$ 12.847,20 para R$ 16.512,09; presidente da República - de R$ 8.885,48 para R$ 11.420,21; vice-presidente e ministros de Estado - de R$ 8.362,00 para R$ 10.748,43."


Mas, deixemos esses safados de lado. No fundo eles não estão errados, não! Errados somos e fomos nós!
Na verdade entrei aqui, neste momento, movido pela necessidade de divulgar uma Lei sancionada pelo Sapo Barbudo em 06 de fevereiro de 2006, que autoriza a concessão de bolsas de estudo e de pesquisa a participantes de programas de formação inicial e continuada de professores para a educação básica.
A Lei é a explicitada abaixo e o link, para a leitura, na íntegra, da mesma, no início desre rexto.
Acessem e divulguem!!!

Lei nº 11.273

domingo, 6 de maio de 2007

A FALA QUE CALA OU QUE CALAM!

******************************************************
“Quantos de nós, e de quantas diferentes maneiras, e por quais diversos motivos, e em quantas
poucas ou muitas ocasiões, corremos o risco de ter cortada a nossa língua? Quantos de nós, e de
quantas diferentes maneiras, e por quais diversos motivos, e em quantas poucas ou muitas
ocasiões, fomos ameaçados na nossa palavra e aprendemos a nos calar, a ter medo de dizer o que
pensamos, a ter medo até de confessar que pensamos ou divergimos. Quantas crianças; adultos
quantos...!? E o superamos?... Nada mais me parece possível dizer sobre a importância da fala,
e de sermos donos e donas de nossa voz e daquilo que queremos dizer".
Sonia Kramer

sábado, 5 de maio de 2007



APRENDENDO COM A PESQUISA

APRENDIZAGEM: DINÂMICA RECONSTRUTIVA POLÍTICA
“ Hoje admite-se cada vez mais que, se quisermos chegar ao saber pensar do aluno, não há como evitar a elaboração própria, na qual seja possível perceber a maneira de interpretar, argumentar, fundamentar. Em sala de aula, seria o caso superar a prova, colocando em seu lugar procedimento mais inteligente. Por exemplo, se o aluno pesquisa e elabora toda semana, chega ao fim do mês com farto material próprio, o que substitui facilmente a prova.(DEMO, Pedro. Ser professor é cuidar que aluno aprenda. Porto Alegre: Mediação, 2004, p. 69.)
* “Autopoiese”= característica de todo ser vivo de funcionar de dentro para fora (MATURANA E VARELA).
* Não é a realidade externa que simplesmente se impõe ao sujeito, mas é este que a capta de modo reconstrutivo, interpretativo ou hermenêutico ou seja, interpretando-a no seu sentido mais íntimo.
* O ser humano só aprende o que quer, o que lhe traz alguma referência para a vida, o que atende a uma necessidade imediata ou futura, o que lhe seja significativo, o que lhe desperta o desejo de aprender. O professor tem que se transformar num despertador do desejo de aprender.

Compenetrado para 2010

Compenetrado para 2010
Visto pela webCam

EU, COMPENETRADO!

EU, COMPENETRADO!

Eu_pela_camara_do_celular

Eu_pela_camara_do_celular

EUNAPAZ

EUNAPAZ
SORRISO É O ESPELHO DA ALMA.

EU

DE PÉ E À ORDEM... SEMPRE!

"PROF, FRANCISCO MATTOS OE DO ALFREDO CASTRO E MÁRCIA FRANCESCONI

ENCONTRO DE MAÇONS

ENCONTRO DE MAÇONS

PANÓPTICO VIRTUAL

Boca da Barra - CF

Boca da Barra - CF

Serra do Rio Rastro (http://www.panoramio.com/photo/752018)

Serra do Rio Rastro (http://www.panoramio.com/photo/752018)
O VERDE É LINDO!

Arquivo do blog